segunda-feira, 28 de abril de 2014

SHOW DO OBITUARY-TEATRO ODISSEIA-RIO DE JANEIRO

  O Obituary fechou uma grande semana para a cena ''metálica'' carioca com chave de ouro. Uma verdadeira lenda do Death Metal mundial viria ao Rio de Janeiro, um show aguardado há anos por todos nós. A banda é da Florida, lugar para lá de fundamental na história do estilo, de onde saíram gente como Death e Morbid Angel, que junto do Obituary formam a base de tudo que existe em termos de Death Metal. Para completar, o setlist da atual turnê da banda é baseado no 3 primeiros discos.  Slowly We Rot, Cause Of Death e The End Complete são obras absolutamente indispensáveis na discografia de qualquer fã do estilo. Tudo de melhor que existe em termos de Death Metal está ali. Com tudo isso, o Teatro Odisseia estava transbordando de gente, em sua lotação máxima. A única vez que eu vi o Odisseia lotado dessa maneira foi ano passado, no show do Sodom. Estava tudo preparado para uma grande apresentação de Heavy Metal.
  Por volta das 9 da noite, Donaldy Tardy,  Kenny Andrews (que virou cerca de 7 garrafas de cerveja durante o show em pouquíssimos segundos, a última na despedida do palco), Trevor Peres, Terry Butler e John Tardy, uma das maiores vozes do Death Metal, estavam no palco. A noite foi recheada de clássicos, começando com Stinkupuss, e encerrando de maneira apoteótica com Slowly We Rot, um dos moshs mais brutais que eu já participei. O público parecia não acreditar no que estava vendo. Tinha gente chorando, falando em ''melhor show da vida'', e coisas do gênero. Todos cantavam cada verso deste setlist magnifico, com um bate-cabeça intenso da primeira a última música. Maravilhas como The End Complete, Chopped in Half, Dying, I'm In Pain, Bloodsoaked e Infected foram lembradas, entre outros grandes clássicos da banda.
  Assim foi o show do Obituary no Rio. Uma noite para entrar na história do Heavy Metal carioca, e que nunca será esquecido pelos presentes. Foi uma semana realmente incrível para a nossa cena, com shows verdadeiramente devastadores do Misfits, Hypocrisy e Obituary. Nós agradecemos de coração a todos os responsáveis por isso, e que venha Voivod, Grim Reaper, Marky Ramone, Amon Amarth, e muito, muito mais. O Rio de Janeiro volta a ter uma força incrível no Heavy Metal nacional, e esses shows são a prova disso, com um público sempre fiel.
 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

NOVA MÚSICA DO SLAYER

  O Slayer apresentou no Revolver Golden Gods Awards a sua mais nova música, Implode, que deve estar presente no próximo álbum de estúdio da banda.  Agora com Paul Bostaph na bateria e Gary Holt na guitarra, junto dos senhores Kerry King e Tom Araya, o Slayer mostra um pouco do que devemos ver no próximo disco. Aqui está a música, tirem as suas próprias conclusões:
  Eu achei a música bem legal. Senti falta de um riff matador, e estranhei o início da música, bem diferente do padrão da banda. Mesmo assim, com pouco mais de 30 segundos ela ganha peso, e se transforma em um Thrash Metal marcante típico do Slayer. Vamos ver o que a banda ainda tem a nos oferecer neste novo trabalho, depois de todos os problemas que eles vem enfrentando recentemente. Ainda é cedo para tirar qualquer conclusão, mas podemos afirmar que Implode coloca o Slayer no rumo certo, o do bom e velho Thrash Metal. Ainda assim, é pouco perto dos dois últimos trabalhos de estúdio da banda lançados ainda com Jeff Hanneman e Dave Lombardo, Christ Illusion e World Painted Blood, que eu considero fantásticos.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

SHOW DO HYPOCRISY-TEATRO ODISSEIA-RIO DE JANEIRO

  O Rio de Janeiro vive um momento bem especial quando o assunto é show. Os vários eventos da nossa cena independente que acontecem por toda a cidade e as bandas internacionais que não passavam por aqui há anos agora estão aparecendo cada vez mais, neste ano mais do que nunca. Os ótimos produtores locais, que trabalham duro pela nossa cena e o suporte de casas como o Teatro Odisseia e Teatro Rival fazem com que tudo isso seja possível. A bola da vez foi o Hypocrisy, uma das maiores bandas de Death Metal da atualidade. O público banger carioca compareceu ao já familiar Teatro Odisseia na Lapa em ótimo  numero, mas não o suficiente para lotar a casa. Desde cedo, se via uma certa aglomeração deles no bar ao lado da casa, esquenta que já virou tradição dos fãs antes dos shows no Odisseia. A banda está em um grande momento, depois de lançar o ótimo End of Disclosure no ano passado, e preparou um show matador para os fãs brasileiros.
  A abertura ficou por conta da banda argentina Refuse. Foi um belíssimo aquecimento. A banda faz um Death Metal técnico e ao mesmo tempo brutal, e extremamente pesado. O show agradou ao público que já comparecia de maneira considerável no Odisseia. O único defeito, se é que podemos chamar assim, foi o som absurdamente alto, acima do necessário. Mesmo assim, não prejudicou em nada a apresentação do Refuse. Pouco depois das 10h, o Hypocrisy estava no palco. A abertura foi com End of Disclosure, faixa-título do último cd da banda, seguido por Tales Of Thy Spinaless. O público já conhecia as músicas, e já participava ativamente do show. Era possível notar o altíssimo nível que a banda alcançou. Estava sendo uma apresentação perfeita, extremamente técnica sob o comando do endemoniado Peter Tägtgren. O Hypocrisy dava uma verdadeira aula de Death Metal, sem nenhum exagero, com brutalidade e melodia na medida certa, e uma qualidade sonora absolutamente impecável. A próxima música é Factured Millenium, pérola do ótimo disco que leva o nome da banda. A coisa esquenta de vez, com um mosh se formando. A maioria optou pelo bom e velho bate-cabeça com os braços erguidos, mas em alguns momentos a pancadaria acabava rolando solta. Agora vem Killing Art, maravilha presente em Abducted, para mim o melhor trabalho da banda. Sem muito tempo para papo, Peter agradece a presença de todos e anuncia durante a apresentação a banda vai mostrar tudo de melhor que ela pode oferecer, do primeiro ao último disco e com tudo que tem no meio. Vem então a nova The Eye, um dos destaques do ótimo disco de 2013. Valley Of The Damned, do bom A Taste of Extreme Divinity de 2009 é muito bem recebida por todos. Em Fire In Tthe Sky a coisa realmente sai do controle. O clássico é cantado em uníssono pelos presentes, com muita agitação e a banda tocando de maneira impecável, como de costume. O medley com as músicas Pleasure of Molestation/Osculum Obscenum/Penetralia manteve a temperatura elevada na pista do Odisseia. Os fãs não pareciam acreditar no que estavam vendo. Esse show parecia apenas um sonho para os cariocas, que virava realidade naquela terça-feira a noite. Buried continuou com o passeio pela história da banda, e do Death Metal em geral, mais uma de Abducted lembrada pelos suecos. Em Elastic Inverted Visions, Peter convida a todos para um encontro futuro nas terras do coisa ruim. 44 Double Zero é mais uma maravilha presente no último disco da banda, sendo seguida pelo clássico War-Path. The Final Chapter, faixa-título do grande álbum lançado em 1997 encerra a primeira parte do show de maneira primorosa. Se ele acabace ali, já teria valido o ingresso. Para o bis veio Roswell 47, o maior clássico da banda, seguido pela maravilhosa Adjusting The Sun, que tremeu o Odisseia. Para fechar o grande espetáculo, Eraser, outro clássico cantado em uníssono.
  Assim chegou ao fim um dos melhores shows que eu já assisti. A performance da banda foi qualquer coisa de espetacular, absolutamente irretocável. Quem quiser aprender na prática o que é Death Metal, basta ir assistir ao Hypocrisy, tudo o que existe de melhor no estilo está ali. Que venha o Obituary na quinta, e muitos outros shows como este, o dedicado público banger carioca agradece.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

SHOW DO MISFITS-CIRCO VOADOR-RIO DE JANEIRO

  Muito se fala sobre a atual formação do Misfits. Realmente a última turnê da banda por aqui com o Anthrax não foi muito animadora, e para muitos o Misfits sem Danzig ou mesmo Graves não existe. Na minha opinião, a formação atual, com Jerry Only liderando a banda nos vocais/baixo, Dez Cadena na guitarra e Eric ''Chupacabra'' na bateria é muito boa. A banda está acertadinha, muito bem ensaiada e seu líder com muito vigor em cima do palco. O Misfits ainda divulga o seu último disco, The Davils Rain, que eu considero muito bom. A noite estava bem agradável, e o público era bom, mas estava longe de encher a casa. Mesmo assim, ele não fazia feio, e criava uma ótima atmosfera na lona. Claro que quando o bate-cabeça começou os velhos problemas de calor do Circo Voador apareceram, mas nada comparado com a temperatura absurda do show do Bad Religion por exemplo.
  O show começou na hora, com o público já em numero satisfatório e cantando junto com a banda. A abertura foi com a boa The Davils Rain, faixa-título do último trabalho deles, seguido por Vivid Red e Land Of The Dead, a trinca que abre o mesmo cd. O público já conhecia as músicas, mas a coisa realmente esquentou quando a banda tocou  Scream!. A música é do ótimo Famous Monsters, clássico do retorno da banda lançado em 1999 e uma das músicas mais conhecidas do Misfits. Ela é cantada originalmente por Michale Graves, mas muito bem interpretada por Only. A voz do líder da banda, único da formação original, estava totalmente em dia. O mesmo esbanjava presença de palco, e comandava a festa com maestria. A maravilhosa Hybid Moments, a arrebatadora Teenagers From Mars, e sensacional Attitude (muito famosa na versão do Guns N'Roses com Duff cantando), e a não menos perfeita Soma Kind Hate, todas dos primórdios da banda,  fizeram uma sequencia fenomenal que já fez valer o ingresso. Para respirar um pouco, vieram as novas Curse of the Mummy's Hand, Dark Shadows, Father e Jack The Ripper, todas ótimas mas menos impactantes do que as dos tempos de Earth A.D/Wolfs Blood e Walk Among Us. Static Age transporta o público novamente para o auge da banda, botando fogo no lugar. TV Casualty e a emblemática She, também do inicio da banda, mantém o nível da apresentação lá em cima, com participação muito forte de todos os presentes. Abominable Dr. Phibes transporta todos para o disco American Psycho, que marca o retorno da banda com Graves nos vocais em 1997. Em sequencia vem a fenomenal 20 Eyes, para mim uma das melhores da banda, se não a melhor, que abre a obra prima Walk Among Us, o maior clássico da banda na minha opinião. Esse momento foi de arrepiar. Angelfuck também foi tocada com perfeição, seguida por Vampira, outra do Walk Among Us.  Horror Busness segue com a porradaria, e From Hell They Came é outra do American Psycho a ser lembrada, seguida pela emblemática faixa-título do mesmo trabalho, tocada de maneira mais veloz do que o habitual . Eu já tinha saído do mosh já no começo do show, e nesse momento estava na grade, assistindo o show de maneira privilegiada. A banda estava absolutamente perfeita, tendo como único defeito os problemas no retorno da guitarra de Cadena, que toda hora reclamava com a equipe. A mesma fazia de tudo para concertar o problema, mas nada que abale a grande apresentação da banda. Don't Open Til Doomsday, mais uma do American Psycho foi uma grata surpresa, seguida pelo clássico Dig Up Her Bones, cantada em uníssono. Para manter o nível elevado, chega Forbidden Zone, a maravilha que abre o grande disco Famous Monsters. Um cara na platéia levou um cartaz pedindo por Return Of The Fly. Only então pega o cartaz, mostra para a banda, e sem ensaio nem nada simplesmente toca a música de maneira perfeita, como se fosse a coisa mais normal do mundo. A casa foi abaixo. The Monkeys Paw também foi muito celebrada. I Turned Into A Martian mata alguns velhinhos do coração. Agora vem o grande momento do show. Only vê uma criança na platéia, e imediatamente chama ele para o palco. Ela chega literalmente nos braços do público, é aplaudida com empolgação por todos. Only abaixa o pedestal do microfone, e canta o clássico Skulls junto da criança, que volta para os ombros do pai novamente aplaudida. Em momentos assim eu tenho a certeza de que o Rock nunca vai morrer. Where Eagles There, a maravilhosa Hatebreeders, Horror Hotel, Ghoul’s Night Out e We Are 138 vem em uma sequência matadora fechando a 1a parte do show. Para o bis, a pérola de Famous Monsters Decending Angels (dedicada ao senhor Jesus Cristo), o clássico Helena, Thirsty and Miserable, do Black Flag, ex banda de Cadena, cantada pelo guitarrista, a ''balada'' Saturday Night, que é cantada por todos, o hit maior da banda Die,Die My Darling (famosa também na versão do Metallica) e Halloween fecham de maneira matadora o ótimo show do Misfits.
   A banda estava em uma grande noite. Quem não aceita a atual formação ou apenas preferiu viajar no feriado perdeu um grande show de Rock. Tem quem reclame que o Misfits vem toda hora, mas se é para fazer um show desses eu quero mais que venha todo dia! Quem puder, vá nos próximos shows dos Famous Monsters na sua cidade, é diversão garantida.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

AC/DC CONTINUA, MESMO SEM A LENDA MALCOLM YOUNG

  A noticia que agitou o mundo do rock nos últimos dias finalmente teve uma posição aparentemente definitiva da banda. Muito se falou sobre os problemas de saúde de Malcolm Young, o possível fim imediato do AC/DC, e outras coisas do gênero, mas finalmente a banda se pronunciou sobre o caso. Neste Blog, não comento nada em cima de boatos, mas para mim ontem foi um dia triste. Estava na cara que o problema de saúde do membro fundador da banda existia, eles mesmos falavam que estavam adiando as gravações do novo álbum há tempos por causa disso (sem citar nomes). A grande questão era se a banda iria continuar sem os Youngs em cima do palco ou iria ter um triste final inesperado, mas com o total sentimento de dever para lá de cumprido. Provavelmente essa questão vem sendo debatida por todos durante esse tempo, até a decisão ser tomada. Os planos de gravar um disco ainda em Maio, alem da turnê de 40 anos, ainda parecem de pé.
  Avaliar essa notícia  não é fácil para mim. Antes de qualquer coisa, é MUITO TRISTE saber que Malcolm realmente está com uma doença séria e será forçado a deixar a banda depois de tanto tempo de amor e dedicação ao nosso tão amado Rock. Nunca tive o privilégio de ver o AC/DC ao vivo, e sonho com a dita turnê que tem tudo para ser a última. Ainda é muito cedo para sabermos o que vai acontecer, mas o show certamente vai perder um pouco da sua magia sem os Youngs em cima do palco. Logico que seria fantástico de qualquer maneira, pelo resto da banda e as músicas, mas vai sim faltar alguma coisa. Malcolm fundou a banda junto om o irmão Angus, compôs a maioria das músicas, criou riffs fantásticos e é uma das sólidas bases da banda. Um novo disco sem sua participação perderia fortemente na questão musical, como os shows também. A solução ficou no meio termo entre o mais triste término da banda e a sonhada permanência  de Malcolm. Ainda fico feliz porque posso sonhar em ver as músicas que fizeram parte da minha vida ao vivo e ter mais um registro da banda em estúdio para apreciar. Ao mesmo tempo, fico triste pela lamentável aposentadoria de Malcolm, e queria agradece-lo em nome dos milhões de fãs da banda espalhados pelo mundo. Sentiremos muito a sua falta no AC/DC, e torcemos de coração para a pronta melhora do homem Malcolm, me recuso a acreditar que nossos heróis estão indo. Como a banda pediu, torço também para que a figura humana tenha a sua privacidade respeitada por todos, para que possa vencer a batalha e ainda nos brindar com o seu enorme talento. FORÇA MALCOLM YOUNG!!!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

DOIS CLÁSSICOS DE DOIS MONSTROS SAGRADOS EM UM MESMO DIA DE UM ANO HISTÓRICO

  No ano de 1980, muita coisa aconteceu no mundo da música pesada. Bon Scott morreu, e o AC/DC deu a volta por cima lançando um dos discos mais vendidos da história da música. O Led Zeppelin entrava no que seria a sua última turnê, um giro pela Europa. O Queen lançava o espetacular The Game, e o Rush o marcante Permanent Waves. Ozzy Osbourne e Back Sabbath, agora separados, ressurgiam das cinzas lançando simplesmente  Blizzard of Ozz e Heaven And Hell, com as preciosas ajudas de Randy Rhoads e Dio.
  Especialmente na Inglaterra, a coisa tava fervendo. Alem do Sabbath, os outros gigantes da música pesada da rainha lançavam verdadeiros clássicos neste ano. O Def Leppard começava o seu caminho com On Through The Night. O Saxon lançou apenas Wheels Of Steel e Strong Army Of The Law. O Motorhead lançava Ace Of Spades. As outras duas bandas mais conhecidas do Heavy Metal britânico são o tema principal desse post.
  Judas Priest e Iron Maiden estavam em situações bem diferentes neste ano de 1980. O Iron Maiden dava os seus primeiros passos. Steve Harris penava para achar uma formação ideal, e acabou gravando o disco com Dave Murray e Dennis Stratton (substituído no disco seguinte por Adrian Smith) nas guitarras, Clive Burr na bateria e Paul Di'Anno cantando. A banda crescia muito no cenário inglês antes mesmo de lançar o seu disco de estreia, abrindo inclusive alguns shows do Judas Priest e sempre chamando muita atenção. O disco que leva o nome da banda era lançado, com uma venda razoável e uma turnê monumental de divulgação, com shows em alguns dos grandes festivais da época. O disco trazia algumas músicas realmente marcantes, como Iron Maiden, a maravilhosa faixa de abertura Prowler ( Walking through the city, looking oh so pretty, I've just got to find my way...), Phanton Of The Opera (monumental ao vivo), Running Free, a épica Remember Tomorrow e Charlot The Harlot, entre outras maravilhas. Esse pode ser considerado um dos maiores discos de estreia da história, seguramente, além de ser responsável pela abertura de uma sequencia alucinante de clássicos lançados pela banda nos anos seguintes.
  Enquanto o Iron Maiden dava os seus primeiros passos, naquele mesmo 14 de Abril de 1980 o Judas Priest alcançava o topo do Heavy Metal mundial. British Steel é o seu disco de maior sucesso, e para mim o melhor da banda, mesmo sendo considerado por muitos um disco muito comercial. A banda já tinha lançado 5 discos, e tinha um prestigio indiscutível no cenário musical da época. Foi então que a banda deu o salto definitivo, lançando um verdadeiro clássico do Heavy Metal, com 9 hinos do gênero. British Steel é adorado por todos até hoje, e se você nunca se viu cantando mega clássico Breaking The Law, a não menos potente Living After Midnight, e maravilhas como Metal Gods, United, Rapid Fire e Grinder, ainda tem muito o que aprender em termos de Heavy Metal.
  O dia de hoje é um capitulo muito importante daquele ano histórico, por mostrar duas lendas da música pesada mundial em diferentes momentos da sua trajetória de absoluto sucesso em plena forma, cada uma conquistando o mundo a sua maneira. O resultado disso é visto 34 anos depois, onde Judas Priest e Iron Maiden ainda moram no coração de milhares de headbanges ao redor do mundo.

HATEBREED E NAPALM DEATH VEM JUNTOS AO BRASIL

  De acordo com o jornalista/profeta/falador de asneiras do Twitter José Norberto Flesch, Napalm Death e Hatebreed vem juntos ao Brasil em Setembro. A principio os shows acontecem no Rio de Janeiro (26), São Paulo (27) e Curitiba (28). Ainda não é oficial, mas Flesch é uma ótima fonte para esse tipo de noticia. Já pode juntar mais uma graninha...

sexta-feira, 11 de abril de 2014

BLACK LABEL SOCIETY VOLTA AO BRASIL EM AGOSTO

  A banda liderada por Zakk Wyld, que esteve por aqui pela ultima vez em Novembro de 2012, vem novamente ao nosso país para realizar 3 apresentações. Os shows acontecem no dia 8 de Agosto, sexta-feira, no Rio de Janeiro (Circo Voador), 9 de Agosto, sábado, em São Paulo (Via Marques) e no dia 10 de Agosto, domingo, em Curitiba (Curitiba Master Hall).

 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

QUEENS OF THE STONE AGE VEM NO BRASIL EM SETEMBRO

  A banda confirmou 2 apresentações para o final do mês de setembro, em São Paulo (dia 25, no Espaço Das Americas) e Porto Alegre (27, Pepsi On Stage). Esta será a 1a vez que a banda se apresenta no Brasil ''sozinha''. Nas outras 3 oportunidades, os show aconteceram em festivais (Rock In Rio 2001, SWU 2010 e Lollapalooza 2013).

SEPULTURA-BENEATH THE REMAINS

  Meus amigos, há exatos 25 anos, o Sepultura dava o seu passo definitivo para a conquista do mundo. Morbid Visions e  Schizophrenia são trabalhos do mais alto nível de relevância, mas foi no disco seguinte a banda começou a fazer um som mais próximo do que marcou a sua história. Foi nele que a banda começou a receber o reconhecimento internacional, com turnês  junto de grandes nomes da música pesada, sendo a mais marcante e ''comentada'' delas ao lado do Sodom. As letras eram mais desenvolvidas, assim como as músicas. Esse foi o grande salto de qualidade do Sepultura, que já podia desfrutar de um prestigio internacional inimaginável. No nosso país também poderíamos sentir o poder de fogo da banda, que teve sua participação no 2o Rock In Rio imposta pela sua legião de fãs, o que forçou a banda a antecipar o lançamento de Arise. Foi aqui que começou a chamada era dourada da banda, coroando isso com os clássicos Arise, Chaos A.D e Roots que viriam em seguida, fazendo com que os brasileiros tivessem números e reconhecimentos semelhantes ao de bandas como Slayer e Megadeth (muitos dizem que o Sepultura tinha tudo para se tornar um Metallica, mas a saída de Max Cavalera no auge não permitiu que isso se tornasse realidade). Por tudo isso, esse disco é um marco, item obrigatório na coleção de qualquer fã de Heavy Metal no Brasil e no mundo.
  Um dedilhado no violão de Andreas antecipa que a porradaria da faixa-título estava para começar. Um dos riffs mais marcantes da carreira da banda da a entrada para um Thrash daqueles para ninguém botar defeito, bem na escola do Slayer em faixas como Angel Of Death.  Sem tempo para descanso, vem ai o clássico do disco, e uma das mais importantes músicas lançadas pelo Sepultura até hoje. Um ritmo marcante e misturando cadência com o mais puro Thrash Metal são acompanhados por toda a música. O marcante verso ''Non-conformity in my innner self. Only i guide my inner self'' está na ponta da língua de qualquer pessoa desse planeta que se considere um Headbanger. A extrema precisão de todos os instrumentos também merecem destaque. Depois desse grande momento, a pancadaria volta na velocidade insana de Stronger Them Hate. Essa é uma das minhas músicas preferidas da banda. Cheia de variações rítmicas no maravilhoso riff, que se encaixa perfeitamente com a voz de Max. Em Mass Hypnosis temos mais um grande clássico do Sepultura. Mais um riff matador, e ainda mais velocidade durante toda a música. Uma verdadeira aula de Thrash Metal, mais do que apropriada para um mosh brutal. Sacarstic Existence começa com Igor arrepiando na bateria, com a banda o acompanhando em seguida. Em pouco tempo, ela se transforma num Thrash violento, marca do trabalho. Slaves Of Pain mantém o alto nível do trabalho, com mais Thrash e mostras da forte sintonia musical que a banda tinha na época. Lobotomy tem outra aula de bateria com Igor no seu começo, com mais um riff sensacional  e um dos vocais de maior destaque de Max. Hungry é mais uma música que segue a linha de todo o trabalho, sem grandes variações mais mesmo assim maravilhosa. Os integrantes mostram mais uma vez estarem em grande forma, com cada um deles se destacando em certo momento da música. Primitive Future encerra o trabalho de maneira fenomenal. Velocidade brutal, voz perfeita e grande instrumental. Essa é talvez a música mais veloz do disco.
  Assim acaba uma obra prima. O trabalho segue uma linha Thrash bem marcante, fazendo com que o amante do gênero nem sinta o tempo passar durante os nove petardos que compõe Beneath The Remains. Tudo o que aconteceu com o Sepultura dai para frente não seria possível se não fosse essa bomba atômica em forma de cd.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

MARKY RAMONE NO RIO DE JANEIRO-INGRESSOS A VENDA

   Já estão a venda os ingressos para a festa a grande roubada, que nesta edição vem com o grande baterista dos Ramones, e sua banda. A Marky Ramone Blitzkrieg, que ainda conta com Michale Graves, ex-Misfits, nos vocais se apresenta no Teatro Odisseia, dia 7 de Maio. Veja o serviço completo:

A Grande Roubada
Com Marky Ramone Blitzkrieg
Abertura: Nardones
Performance: Allice Red Desire Pista: DJ Wagner Fester
Teatro Odisséia: Rua Mem de Sá, 66 - Lapa
Dia 7/5, quarta, 20h
Preços: R$ 70 (até o dia 15 de abril/promocional ou meia entrada), R$ 140 (inteira), R$ 80 (a partir do dia 16 de abril, até o dia 6 de maio/promocional ou meia entrada), R$ 160 (inteira), R$ 90 (à venda somente na bilheteria no dia 7 de maio/promocional ou meia entrada) ou R$ 180 (inteira). Informações e vendas: www.woowzone.com.br/comprar/marky-ramone-s-blitzkrieg-07-de-maio

Postos de venda:
Limits Niteroi - (Niterói-Centro)
Plaza Shopping - Rua Quinze de Novembro, 04, lja 202/2
Tel: (21) 2620-7465

Limits Rio Sul – (Botafogo) Av. Lauro Sodré, 445, 4º piso )
Tel: (21) 2295-1952

Limits Ipanema – (Ipanema)
Rua Visconde de Pirajá, 423
Tel: (21) 2521-7098

Limits Nova America – (Del Castilho)
Av. Pastor Martin Luther King Jr, 126, 1º piso, Expansão
Tel: (21) 2303-3105

Limits Via parque – (Barra da Tijuca)
Av. Ayrton Senna, 3000, lojas: 2024/2025 - piso 2
Tel: (21) 2441-7204

Multimarcas Exclusiva – (Copacabana)
Av. Nossa Sra de Copacabana, 723 B

Snc Tijuca - Praça Saens Pena - (Tijuca)
Rua Conde de Bonfim, 232 - LJ. B,
Tel: (021) 3511-2220

Tracks - (Baixo Gávea)
Praça Santos Dumont 140
2274-7182 / 2294-8086

BR Piraque - (Lagoa) Avenida Borges de Medeiros, S/N (em frente ao Parque dos Patins)
3875-7103

021 Turismo - (Centro)
Av. Rio Branco 181, sala 704
2220-1706 / 3549-0006

terça-feira, 1 de abril de 2014

ROADIE CREW DE ABRIL

  A nova Roadie Crew vai agradar em cheio os amantes de Metal Extemo. A lenda Behemoth vai estampar a capa da nova edição da revista mais amada pelos amantes do Heavy Metal. Ainda temos as seções sempre especiais, com destaque para a segunda parte do Background dos Ramones. Confira:
Ed. #183 (Abril, 2014) -
 entrevistas: Behemoth (capa)
Caliban
Dark Avenger
De La Tierra
Grand Magus
King's X
Lacuna Coil
Michael Schenker
Newsted (Jason Newsted)
Nick Menza (ex-Megadeth)
Omfalos
Seventh Seal
Ted Nugent
Seções: Cenário: Autograph (Simon Daniels), Tesla, Visceral Slaughter, Mystical Vision, John Wayne, MX, Denied Redemption, Goatlove e Heavenly Kingdom
Eternal Idols: J.J. Cale
Background: Ramones (Parte 2)
Blind Ear: Evandro Jr. (Anthares, Skinlepsy, Desaster)
ClassiCover: Rainbow Demon (Uriah Heep / Vintersorg)
Collection: Mr. Big
Playlist: Pete Lovell (Picture)
Hidden Tracks: Pitbulls On Crack
ClassiCrew 74 - Bachman-Turner Overdrive ("Not Fragile")
ClassiCrew 84 - Armored Saint ("March Of The Saint")
ClassiCrew 94 – Testament ("Low")
Profile: Marlo Lustosa - Carniça
Live Evil: Doro, Avenged Sevenfold
Pôster: The Rods - "Wild Dogs"
Mais informações em http://www.roadiecrew.com/