terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

KISS KISS

  Há 40 anos atrás, uma das maiores bandas da história do Rock lançava o seu disco de estreia. Só por ser o 1o trabalho de uma banda do calibre do Kiss, o álbum em questão já é digno de nota, mas alem disso, se trata de um dos melhores trabalhos da sua vasta discografia, só perdendo (por muito pouco) para os clássicos Creatures Of The Night e Destroyer, na minha opinião. Nos primeiros trabalhos, apesar da qualidade indiscutível dos mesmos, as vendas não eram muito significativas. Mesmo assim, as apresentações eram arrasadoras, e a banda decidiu transformar isso em disco, com o espetacular Alive!, que trouxe o merecido sucesso de vendas para os mascarados. Mesmo não acontecendo de imediato, o reconhecimento da hoje em dia legião de fãs do Kiss aconteceria, tendo as faixas desse grande disco de estréia um lugar especial no coração de cada fã da banda.
  Strutter, um dos maiores clássicos do Kiss, abre o disco. Um belo riff, um ritmo levemente dançante e o vocal marcante de Paul Stanley da voz a uma letra da qual todos os fãs sabem de trás para frente. Em seguida, o baixo de Gene Simmons em destaque abre espaço para mais um clássico, Nothing To Lose. A música tem um refrão marcante e a mesma variedade rítmica presente na faixa de abertura. Como em todo bom disco, não temos tempo para respirar, porque logo vem outra grande música, Firehouse, essa um pouco mais ''lenta'' do que as duas primeiras, mas não chega a ser uma balada. Já deu para sentir a força do álbum, mas o Kiss não estava para brincadeira, então é a vez de outro clássico, Cold Gin. O riff está entre os 5 melhores da história da banda, e a letra é até hoje cantada por todos, com destaque para o refrão, marca registrada da banda. Let Me Now é a próxima, outra maravilha, que mesmo sem o destaque de outras pérolas deste trabalho no coração dos fãs menos conhecedores do Kiss, é espetacular. Na minha opinião, ela é uma das melhores músicas da banda. Kissin Time é uma cover do cantor  Bobby Rydell, e ficou interessantíssima na versão do Kiss. Por aqui, clássico é o que não falta, então vamos para o próximo, Deuce, que conta com mais um riff marcante, e um solo espetacular de Ace Frehley. A instrumental Love Theme from Kiss é maravilhosa, e serve para introduzir a espetacular 100,000 Years, com um grande Riff de baixo do nosso querido linguarudo e simbolo sexual Gene Simmons. O disco encerra com a sua melhor música, inclusive de toda a carreira da banda. Black Diamond dispensa qualquer tipo de comentário. O espetacular dedilhado inicial, junto com o famoso verso ''Out on the street for a living. Picture's only begun. Got you under their thumb'' emociona qualquer um. Logo o instrumental ganha peso, em forma de um riff memorável. A coisa vira uma power balad fantástica, e escutar tal maravilha ao vivo foi uma das maiores experiências da minha vida.
  Muita coisa ainda estaria por vir na carreira do Kiss, mas esse disco já seria o suficiente para ser lembrado eternamente. Talvez sem esse trabalho, a banda não seria o fenômeno que é hoje. Para encerrar, eu queria citar as ''sábias'' palavras de um critico musical qualquer, o famoso entendido, que ninguém sabe quem é. Segundo ele, ''espero que os quatro rapazes que criaram o grupo, cujos nomes não importam, estejam guardando dinheiro visando ao futuro, porque o Kiss não vai durar muito''. Bem, depois de 40 anos, Peter Criss, Gene Simmons, Paul Stanley e Ace Frehley mandaram um grande abraço para o nosso amigo vidente.

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