sábado, 11 de junho de 2016

SKID ROW - SLAVE TO THE GRIND

     Depois de estrear com o disco que leva o nome da banda e apresenta ao mundo hinos eternos do Hard Rock como 18 and Life, Youth Gone Wild e I Remember You, o mundo voltava seus olhares para o que Sebastian Bach (vocal), Dave Sabo e Scotti Hill  (guitarra), Rachel Bolan (baixo) e Rob Affuso (bateria) aprontariam dessa vez. O resultado veio com a obra-prima de breve trajetória clássica do Skid Row. Muitos torcem o nariz para a banda - como aconteceu no lamentável episódio de alguns anos depois no Monsters of Rock de 96 -,  mas a verdade é que Slave to the Grind é um disco de audição fundamental para qualquer fã de Rock N'Roll legítimo. 
    Estourando um pouco depois de alguns dos gigantes Hard's oitentistas, o Skid Row clássico se caracteriza pela voz magnífica de Sebastian Bach e os solos igualmente fantásticos de Dave Sabo na base de tudo. Nessa levada, em Slave To The Grind a banda forjou mais um punhado de clássicos. Para destacar um, citaria o encerramento com Wasted Time, uma Power Ballad daquelas que a banda sabe fazer como ninguém. Nesse mesmo esquema, temos também as não menos magníficas In a Darkened Room e Quicksand Jesus. Podemos considerar esse trio o exemplo perfeito de baladas com bom gosto, peso e criatividade. O lado mais pesado da banda vem com as pedradas Monkey Business - outro legítimo hino do Hard Rock -, a faixa-título e  Psycho Love. Deu para sentir o nível do playlist não? 
      Slave to the Grind se tornou um verdadeiro apanhado de hits da banda, um dos discos mais importantes do Hard Rock e outro dos meus trabalhos de cabeceira de uma vida. Em tempos de reuniões improváveis e algumas declarações de um Sebastian Bach claramente interessado nisso, é ótimo celebrar os 25 anos de uma obra dessa magnitude. 


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