sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

KREATOR- PLEASURE TO KILL

Saudações amigos. Em algumas horas, estarei pegando um avião rumo a São Paulo, para assistir ao show do Kreator. Para ir aquecendo, vamos falar do que é para mim é o melhor trabalho da banda. A década de 80 é muito especial para os fãs de Heavy Metal, em especial os de Thrash Metal. Em dois países específicos, Alemanha e Estados Unidos (em especial em São Francisco), saiam bandas pelo ladrão. Nessa maravilhosa década, podemos destacar o ano de 1986. Obras do nível de Master Of Puppets (Metallica), Peace Sells ( Megadeth) e Raining Blood (Slayer) eram lançadas nos EUA. Na Alemanha, a coisa não estava diferente. O Sodom lançava o seu disco de estréia, o maravilhoso Obsessed by Cruelty, e o Destruction o seu segundo disco, um tal de Eternal Devastation. Até aqui no Brasil, obras do nível de vingança (Azul Limão), Ultima Noite (Centúrias), Antes Do Fim (Dorsal Atlântica) e Signo De Taurus (Taurus) mostravam a força do Heavy Metal brasileiro. Nesse cenário, o Kreator partia para o seu segundo álbum. O primeiro foi muito bem recebido, com sua sonoridade crua e única. A banda repetiu a formula, e fez um dos discos mais influentes da história do Thrash Metal. A intro Choir of the Damned inicia os trabalhos, seguida pela pancadaria de Ripping Corpse. A faixa mostra para que vinha o Kreator em Pleasure To Kill. Thrash Metal como manda o manual. Death Is Your Saviour tem um grande riff, com destaque para a força da bateria. O clássico absoluto Plasure To Kill é a próxima. Ela pode ser considerada o maior hino do Kreator, com a sua letra que te chama para cantar/berrar junto com Mille Petrozza. Riot Of Violence é outro grande momento. O ritmo é único e maravilhoso, e a música se tornou outro clássico da banda. The Pestilence começa um pouco mais cadenciada, mas logo a velocidade aumenta e o peso se torna absurdo. Carrion é outra que chama atenção pelo riff, e pela ótima linha de guitarra adotada por Mille. Command of the Blade e Under the Guillotine encerram o trabalho de maneira grandiosa. Esse disco é o auge da banda, que estava extremamente espirada nos anos 80, e fez coisas do nível de Coma Of Souls, Extreme Agression, Endless Pain e Terrible Certainty. Os tempos atuais também são gratos a banda, e nos chamados anos 2000, a banda lançou vários novos clássicos. O último disco, Phantom Antichrist, é espetacular. Vejo vocês amanha, lembrando que os ingressos para o show de São Paulo estão esgotados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário