QUEEN-A DAY AT THE RACES

O Queen finalmente tinha chegado ao topo. O álbum A Night At The Opera foi um sucesso estrondoso, e A Day At The Races já vendeu meio milhão de copias mesmo antes de chegar as lojas. Os olhos do mundo do Rock estavam voltados para a banda, e ela não decepcionou. A formula foi mantida, inclusive na capa, muito semelhante a do disco anterior. O próprio Queen define A Night At The Opera e A Day At The Races como ''discos gêmeos''. O disco é maravilhoso, e abre com a espetacular Tie Your Mother Down, aquela típica música para começo de show. O magnifico show do Queen no Rock In Rio, por exemplo, começou com ela. A canção é aquele rock simples e maravilhoso que poucos sabem fazer com a perfeição e complexidade do Queen. Na segunda música, o lado mais melódico da banda aparece, junto com as vozes características do último trabalho e o maravilhoso piano de Freddie. Essa canção realmente emociona. Long Away vem em seguida, ela é para mim a melhor do disco. Assim como outras pérolas do Queen, como 39 e Innuendo, ela é capaz de purificar sua alma e te fazer se sentir melhor a cada audição. Mais piano, agora como uma especie de riff para The Millionaire Waltz, outra com clara referencia no que a banda fez em A Night At The Opera. You And I é outra que te conquista pela simplicidade típica da banda. Somebody To Love virou um grande clássico da banda, a mais conhecida do trabalho. Acho essa música uma verdadeira maravilha, que tem inicio com a velha formula coral + piano + voz. White Man, Good Old-Fashioned Lover Boy, Drowse e Teo Torriatte (Let Us Cling Together) são outras que se destacam, tornando esse álbum algo grandioso. Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor estavam novamente inspirados, e o resultado final, para mim, acabou sendo um dos melhores discos do Queen. Já se passaram 37 anos, e ele ainda impressiona.