quinta-feira, 1 de setembro de 2016

BLIND GUARDIAN - A TWIST IN THE MYRTH

    No dia de hoje há 10 anos, o Blind Guardian colocava no mercado A Twist in the Myth. O disco divide opiniões, mas considero ele um dos mais interessantes não só da banda, mas do Heavy Metal nos últimos anos. Não da para negar que A Night At The Opera foi uma decepção - principalmente por ser o sucessor da obra-prima Nightfall in Middle-Earth. Assim sendo, a banda precisava dar a resposta. Na minha opinião, deu com sobras. 
     A música que nunca mais saiu do setlist foi Fly, quase que um clássico da banda. Gosto muito da inovação que ela promove, mas o disco ainda tem coisas melhores.  This Will Never End é aquele típico Power Metal furioso, e abre os trabalhos maravilhosamente bem. Otherland não deixa por menos, mas para mim a verdadeira pérola de A Twist in the Myrth vem em seguida. Turn The Page entra num best of de toda a carreira do Blind Guardian. Destaque absoluto para a melodia inspiradíssima, que vê seu auge no refrão. Em forma geral, André Olbrich e Marcus Siepen promovem sua tradicional aula de riffs e solos, assim como o líder Hansi Kürsch em sua sempre inspirada interpretação vocal. O estreante do disco é o baterista Frederik Ehmke, que mostra seus predicados e permanece na formação até hoje. Outra que se destaca plenamente é a magnífica balada  Skalds and Shadows. Quando o Blind Guardian se arrisca nessa modalidade, nunca sai nada menos que fantástico. The Edge e The New Order - outra mais lenta absurdamente linda - fecham muito bem a brincadeira. 
     Essas já valem, e muito, a audição. Mesmo não chegando no nível das pérolas lançadas pela banda nos anos 90, A Twist In The Myrth é um grande trabalho. Entendo os fãs que tem um pé-atrás em relação a ele, mas se você passou direto por ele, recomendo imediatamente um carinho maior por sua parte. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário