sábado, 13 de dezembro de 2014

SHOW DO BELPHEGOR-ESPAÇO ACÚSTICA-RIO DE JANEIRO

   O ano está acabando, mas ainda podemos desfrutar mais um pouco de uma temporada gloriosa para o Thrash/Death/Black Metal na cidade do Rio de Janeiro. Inúmeras impensáveis bandas vieram para cá, algo extremamente benéfico para uma cena que é cada vez mais forte. O público, sempre fiel, agora teve a oportunidade de ver o Belphegor em ação. Uma das bandas mais fortes dos últimos anos no metal extremo, lançando o ótimo Conjuring of Death recentemente, não tinha como decepcionar. O show foi no Espaço Acústica, lugar inédito para mim. A casa é pequena e apertada, mas extremamente adequada para  bandas como o Belphegor. Bem menor que o tradicional Teatro Odisseia, o espaço é bem localizado e com um ar condicionado eficiente. O espaço é pequeno, e impossibilita um bom mosh pit (se o show do Municipal Waste tivesse mesmo acontecido, teríamos problemas). Mesmo assim, gostei do lugar, com uma acústica ótima e ambiente agradável, que deveria ser mais explorado em shows menores para casas como o Odisseia e o Rival. 
   Não tivemos lotação máxima, mas eu diria que 70 a 80 % da casa estava cheia. Mesmo assim, pelo tamanho, isso não é muito, e eu diria que o público girou em torno do 100 pessoas. No Odisseia, teríamos espaço de sobra. A (s) abertura (s) foi ótima. Primeiro veio o Demolishment, banda que divulga seu 1o EP Our Fury Is Unleashed, com um Thrash/Death Metal de 1a linha. A banda que da os seus primeiros passos no Heavy Metal, já com um nome razoavelmente conhecido na nossa cena, mostrou muita força, inclusive na versão para Scavenger of Human Sorrow do Death. Boa impressão deixada, assim como o ainda mais conhecido Tellus Terror, já com a abertura para o Behemoth também no currículo. O disco de estreia EZ Life DV8 foi muito bem recebido, e o show foi baseado nele.
   As turbinas já estavam aquecidas para um público pequeno, mas sedento por Black Metal da melhor qualidade. Este público foi brindado com uma apresentação impecável do Belphegor. Foi um passeio pela história da banda. O palco era pequeno, mas muito bem "enfeitado" e dominado pelo líder  Helmuth Lehner. O público participou ativamente do show, fazendo breves mosh pits em momentos mais adequados para tanto, e cantando cada verso ao lado da banda. Clássicos como Bondage Goat Zombie, In Blood - Devour This Sanctity e Impaled Upon the Tongue of Sathan dividiram espaço com as ótimas novas Feast Upon the Dead, Conjuring the Dead e  Gasmask Terror. Os hinos Belphegor - Hell's Ambassador e principalmente Lucifer Incestus fizeram o lugar ir abaixo.
   No final, foi uma baita apresentação de uma banda mais que atual do nosso cenário. Optando por aquele tipo de show com pouca interação e pancadaria do começo ao fim, o Belphegor proporcionou aos fãs uma ótima matinê metálica. 

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