segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

R.I.P DAVID BOWIE

   Todos sabem que não faz muito tempo que o Lemmy morreu, sendo assim impossível não comparar os casos dele e de David Bowie. A noticia me apresentou um choque de realidade, ao ver um glorioso capítulo do Rock N'Roll se encerrar. Ai parei um segundo e pensei - isso é algo que precisamos nos acostumar. O momento mostra que não resta muito tempo a uma gloriosa geração que fez história nos anos 60/70, num momento da vida onde os excessos podem custar caro. A cada dia teremos que nos despedir de gênios insubstituíveis, que em suas partidas deixarão uma lacuna de preenchimento impossível. Ali pensei, hoje é Lemmy, em breve será Keith Rchards, Paul McCartney, Jimmy Page, Tony Iommi, Iggy Pop.......e David Bowie. Não demorou muito para a realidade se apresentar. Mais uma triste despedida aconteceu no dia de hoje, a do mestre Bowie. 
     O legado deixado pelo "homem que vendeu o mundo" é realmente de uma profundidade invejável. São várias "fases", discos indispensáveis e uma tonelada de hinos eternos do estilo. Sua importância transcende o Rock e a música em si, fazendo o mundo em geral parar em respeito nessa manhã. Um desses clássicos é a lendária e espetacular parceria com o Queen em Under Pressure, momento de luz em meio ao fraquíssimo Hot Space. E é só o começo. Trabalhos como Space Oddity, The Man Who Sold the World, Hunky Dory, The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, Low, Heroes e tantos outros são audições indispensáveis. A obra-prima Life On Mars? é ao meu ver o destaque absoluto, uma das mais belas e inspiradas que já escutei. Bem, um texto é muito pouco para dissertar sobre a sua marca.
    O certo é que a morte de Bowie, menos de um mês depois de Lemmy, deixa outro rombo incalculável no Rock mundial. O momento escancara a necessidade de substitutos decentes, mas lamentavelmente eu vejo poucos capazes de fazer frente aos mestres. Novamente recomendo que aproveitem esses nomes em vida. Infelizmente agora temos mais um artista presente apenas em suas obras e em nossas memórias. A obra é farta, e vai nos oferecer um bom divertimento. Descanse em paz grande Bowie, já sentimos muito a sua falta por aqui! 

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