terça-feira, 12 de novembro de 2013

ROCK IN RIO-DIA 22

O ultimo dia de festival começou muito mal para mim.Eu e minha namorada tivemos problemas com as nossas passagens de ônibus e enfrentamos uma fila assustadoramente enorme na porta do local do evento. Esses dois acontecimentos acabaram nos custando os shows da lenda viva do metal nacional Andre Matos e da fusão do Thrash alemão do Destruction e Death brasileiro Krisiun. Quando fui informado que as bandas,das quais sou muito fã, se juntaram no palco para tocar um cover de BLACK METAL DO VENOM, a minha vontade era de dar um tiro de metralhadora na 1a pessoa que eu desse de cara. Entrei na Cidade Do Rock no meio do show do Helloween, banda que eu nunca dei muita atenção(e naquele momento daria muito menos). Fim do show, já me dirigia para a área mais próxima ao palco mundo encontrar alguns amigos meus. já começava a apresentação da fraquíssima banda Kiara Rocks(lamentável uma banda dessas estar ocupando esse espaço num cenário ''metálico'' tão rico em grande bandas como o nosso), que para evitar as vaias acabou apelando para os famosos covers. Muito surpreendentemente, a voz dos 2 primeiros discos e clássicos do Iron Maiden,Paul Di'anno, sobe ao palco.Ele canta 3 musicas,Blitzkrieg Bop dos Ramones e Highway To Hell do AC/DC, 2 dos maiores clássicos da história do rock, alem de Wrathchild, presente no maravilhoso disco Killers,do Iron Maiden. Apelada máxima essa.Fim do show,e em seguida iria acontecer o show do Sepultura no Sunset, ao lado de Zé Ramalho.A experiência do dia 19 me mostrou que é impossível assistir a dois shows seguidos em palcos distantes. Com uma dor enorme no coração,acabei sacrificando o Sepultura para tentar ver em um lugar melhor o Slayer, lenda do Thrash Metal e sem sombra de duvidas uma das minhas bandas preferidas. Peguei um bom lugar para assistir ao show deles, que vem com apenas Tom Araya e Kerry King da sua formação original. Lamentavelmente,no mes de Maio tivemos que dar adeus ao genial guitarrista Jeff Hanneman, substituído pelo grande Garry Holt, também guitarrista do Exodus. Dave Lombardo,para mim um dos maiores bateristas do mundo,saiu da banda,mas também foi muito bem substituído por Paul Bostaph. O show começa com World Painted Blood,do ultimo disco da banda de mesmo nome. A banda ao vivo é algo fora da realidade. Parece que o apocalipse esta acontecendo ali em cima do palco. Em seguida vem Disciple,do bom disco God Hate Us All,de 2001. O clássico War Ensemble,diretamente do grande disco Seasons In The Abyss, chega para quase me proporcionar um ataque cardíaco. At Dawn They Sleep,diretamente do 2o album Hell Awaits é uma grata surpresa.O clássico Mandatory Suicide, presente no maravilhoso South Of Heaven e Hallowed Point,do Seasons se apresentam escolhas muito acertadas e de qualidade indiscutível!
 Die by the Sword, do álbum de estreia do Slayer, para mim melhor, vem para despertar uma grande emoção em mim. A maravilhosa Dead Skin Mask (a Ivete pira), outra do Seasons também é muito forte ao vivo, com o seu refrão potente e cativante. Hate Worldwide, do último disco da banda se mostra uma ótima escolha. Ao vivo essa música fica espetacular. Daqui para a frente chega a hora de 4 dos maiores clássicos da banda. Seasons In The Abyss faz despertar todos os cavaleiros do apocalipse.Hora da homenagem ao grande Jeff, com um logo da Heiniken estilizado com o seu nome aparecendo no fundo do palco. Realmente de arrepiar.Para completar,o riff único de South Of Heaven toma conta da Cidade Do Rock. Depois desse hino, é a vez do clássico do thrash Raining Blood aparecer com a dobradinha faixa título-Angel Of Death,fazendo brotar mosh por todos os cantos, junto com imagens de Jeff passando no telão. Chega ao fim uma grande apresentação,com a certeza que o guitarrista ainda vive no coração de cada fã do Slayer. Momento de descansar, já que era a vez da banda emo Avanged Sevenfold chegar com o seu heavy metal universitário. Comer,ir no banheiro,tomar umas geladas e descansar. Era o que o momento pedia. O espetáculo adolescente chega ao fim,era hora de pegar lugar para ver o grande show do Iron Mainden. Eu tinha uma enorme expectativa para essa apresentação. O setlist estava repleto de clássicos, principalmente do maravilhoso disco Seventh Son Of A Seventh Son. A musica Doctor Doctor,do UFO,da o sinal de que o show ja estava para começar.Ao som da maravilhosa Moonchild,a donzela sobe ao palco. Momento único e grandioso,era o inicio de um espetáculo. Can I Play With Madness,outra do Seventh Son vem em seguida,com seu refrão forte para testar mais ainda o meu coração. The Prisioner,uma maravilha presente no clássico The Number Of  The Beast é tocada, impossível descrever tal momento. O clássico 2 Minutes To Midnight, diretamente da obra-prima Powerslave e obrigatória no set do Maiden bota os 80 mil para cantar e pular junto.A maravilhosa Afraid to Shoot Strangers vem para arrancar lagrimas minhas. Escolha absolutamente sábia do disco Fear Of The Dark.O clássico The Trooper,lamentávelmente a única a ser lembrada do disco Piece Of Mind, faz os moshs brotarem por todos os cantos. The Number Of The Beast,o hino maior da donzela faz cada um receber o coisa ruim e cantar junto cada verso da maravilhosa letra. Phantom of the Opera,do 1o disco da banda fica ainda mais maravilhosa ao vivo, com todos os seus ritmos dignos de uma verdadeira ópera.O clássico Run To The Hills,do Number, faz todos cantarem juntos o seu simples e maravilhoso refrão. Wasted Years,de Somewere In Time e uma das minhas preferidas é tocada para novamente me emocionar profundamente.Poucas musicas tem tal força ao vivo. Para me matar de vez do coração,chega a hora da épica Seventh Son Of A Seventh Son. Esse foi para mim o grande momento da apresentação. 10 minutos magníficos, nos quais Steve Harris,Bruce,Dave Murray,Adrian Smith,Nicko McBrain e o pouco presente Janick Gers mostram todo o seu enorme talento. Uma tocha é acesa no fundo do palco,momento absolutamente clássico e memorável. A ótima The Clairvoyant da sequência ao espetáculo. Hora do clássico Fear Of The Dark fazer absolutamente todos cantarem juntos cada verso e melodia. A musica Iron Maiden encerra a 1a parte do espetáculo. Hora do bis,que começa com a marcante Aces High,que abre o disco Powerslave com seu refrão,para mim o mais potente da banda. The Evil That Men Do chega junto com o Eddie,que vem das profundezas do inferno diretamente para o palco do Rock In Rio. musica irresistível quando tocada ao vivo. Bruce apresenta a banda e a cerva Trooper de maneira unica,junto com a ultima musica,Running Free.Assim acaba o show e o festival,de maneira grandiosa e espetacular. Esperamos que em 2015 tenha mais dias como esses 2 dedicados ao heavy metal. Virou moda reclamar do festival,mas esses 2 dias tiveram uma qualidade indiscutível. O RIR desde sempre abriu espaço para a musica pop,do mesmo jeito que grandes bandas de rock estavam lá,fazendo a história do festival. Alem disso,se hoje o Brasil virou rota das turnês das grandes bandas,muito disso se deve ao senhor Medina.Até 85,só Van Halen,Queen,Kiss e Alice Cooper se aventuraram por aqui. Até 2015 rock in rio!!!!!

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